DIVAGANDO

Não sei em que tempo da vida eu me fixei
Não sei das vezes que venci ou fracassei
Não sei se sabia das coisas ou se assim julguei
Não sei se cresci, regredi ou estacionei
Se bem ou mal resolvida aqui cheguei
Com marcas tantas e tão doridas que nem sei
Se são plausíveis, os sonhos todos que sonhei.

Amores, os tive para perder
A cada amor, lágrimas infindas a correr
Qual se fora estranha predestinação
Ver lacerado sempre e tanto o coração
Que pela ausência de amor, já quis morrer.

Esta é talvez a sina da poeta
Buscar aqui e ali su'alma dileta
Verter rimas doces, quentes, quietas
Como que a implorar:
Quero viver !!!

 Fátima Irene Pinto